Transformação da qualidade do café e da vida para várias famílias. Esse é o resultado do ATeG Café + Forte na cidade de Campestre, no sul de Minas. Uma das famílias impactadas pelo programa é a da produtora rural Ilma Rosa Corrêa Franca, do Sítio Terra Nova. De acordo com Ilma, a produção de café é uma atividade coletiva que envolve toda a família há várias gerações. O cultivo foi iniciado pelos seus avós na década de 1920, e continuado pelos seus pais. A própria Dona Ilma trabalha na cafeicultura há mais de 40 anos. “Cada membro desempenha um papel fundamental. Meu esposo supervisiona a secagem e transporte dos grãos até os terreiros. Eu me ocupo mais da parte da secagem, torra e moagem”, relata.
Ela ainda conta, que seus filhos desempenham um papel vital na divulgação do produto pelas redes sociais. “Principalmente através do Instagram, com minha filha exercendo um papel mais ativo nessa plataforma”, afirma.
Experiência com o ATeG Café + Forte
Para Ilma, a orientação proporcionada pelo ATeG Café + Forte se mostrou uma grande aliada para a melhoria contínua de sua produção. “Apesar de nossa vida inteira de experiência na cafeicultura, estamos sempre abertos para novos aprendizados. Agora, com o AT&G, as coisas estão perfeitamente alinhadas”, avalia.
Rodrigo Sanini de Oliveira Lima, engenheiro agrônomo e técnico de campo do ATeG Café + Forte explica que a condução das lavouras de Ilma avançou muito após o atendimento do Sistema Faemg Senar. “A produção dos cafezais do Sítio Terra Nova aumentou consideravelmente após os atendimentos do ATeG. A dona Ilma realmente abraçou o projeto e passou a seguir nossas recomendações. Isso foi fundamental para o resultado que ela obteve, tanto em quantidade de produção, quanto em qualidade da bebida”, afirmou Rodrigo.
Rosa Franco Cafés Especiais
O trabalho desenvolvido pela família na lavoura junto ou ATeG culminou na criação da marca Rosa Franco Cafés Especiais, que além de comercializar café verde para cafeterias de várias partes do Brasil e do mundo, produz também cafés torrados e moídos para venda direta aos consumidores. A qualidade exímia dos cafés especiais conquista os paladares mais apurados. “A pontuação média dos nossos cafés é notável, oscilando geralmente entre 85 e 86 pontos. Esse nível de excelência deriva de uma dedicação incansável, desde o cuidado meticuloso na lavoura até a fase de torrefação. Cada etapa do processo exige atenção e empenho”, afirma Ilma.
A Rosa Franco Cafés Especiais possui o selo de cafés da Região Vulcânica, conquistado por meio de uma associação que engloba cidades do sul de Minas Gerais e o nordeste de São Paulo, que pelas suas características de clima e relevo delimita um “terroir” singular.
A região é composta pelos municípios de Águas da Prata, Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Cabo Verde, Caconde, Caldas, Campestre, Divinolândia, Ibitiúra de Minas, Poços de Caldas São Sebastião da Grama e Águas da Prata.
Cursos para mais qualificação
A busca por conhecimento e a vontade de entender cada vez mais o universo do café, levou Ilma a participar de muitos cursos do Sistema Faemg Senar, entre eles o de degustação de cafés, que aprofundou sua compreensão sobre a qualidade da bebida, e foi o início da descoberta do mundo dos cafés especiais. “Participar dos cursos oferecidos pelo Sistema Faemg Senar me ensinou muito sobre os cafés especiais, que pontuam acima dos 80 pontos. Com esse conhecimento, vi uma oportunidade para elevar a qualidade da nossa produção. No último ano, obtivemos uma pontuação de 88,9 pontos, conquistando primeiro lugar em um concurso de qualidade da nossa região. Todos os nossos lotes agora ultrapassam os 80 pontos”, diz Ilma.
Apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Campestre
Elias Zenun, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Campestre, explica que o Sistema Faemg Senar é um grande parceiro para o desenvolvimento da agricultura no município, e que ATeG Café + Forte vêm transformando propriedades e melhorando a qualidade de vida de muitas famílias rurais de Campestre. Ele também faz parte dos atendidos pelo ATeG Café + Forte, e informou que com a assistência do técnico do Sistema Faemg Senar, Rodrigo Lima, a sua propriedade passou por uma revolução tanto em técnicas de cafeicultura como na área gerencial.
“Minha propriedade, com 35 mil pés de café, estava passando por dificuldades. Já há cinco anos eu estava fechando com déficit orçamentário. Com as orientações técnicas, conseguimos ter uma nova visão de administração e técnica, reformamos todos os talhões e passamos a fazer anotação de todos os custos de produção, o nosso ânimo voltou, e já estamos colhendo excelentes resultados. Agradecemos ao técnico Rodrigo pelas orientações e ao Sistema Faemg Senar por nos proporcionarmos uma nova visão de administração e técnicas agrícolas, e tudo isso sem custos”, disse Zenun.
POR: MARCOS EMMANUEL MAIA / SISTEMA FAEMG, SINDICATOS, SENAR, FAEMG