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Com apoio do deputado estadual Luiz Antônio da Silva (PT), o Luizinho, lideranças e agentes políticos do Sul de Minas estão organizando protestos contra as seis novas praças de pedágios que estão sendo construídas na região. Neste sábado, 27, às 10h, na BR-491, km 46, em Monte Santo de Minas, acontecerá a terceira mobilização do movimento, que deve contar com a presença de cidadãos e agentes políticos de toda a região. Na última semana, aconteceram duas manifestações na MGC-491, que reuniram mais de 200 pessoas.

De acordo com Luizinho, o governo Zema demonstrou um grande descaso com toda a região. “Será um sacrifício para população sul-mineira. Pacientes oncológicos de Guaxupé, que precisam ir diariamente a Alfenas para fazer tratamento, vão ter que passar por dois pedágios, gastando em torno de R$ 1.500 por mês. Em Muzambinho, a própria comunidade rural será prejudicada, tendo que pagar pedágio para ir até a cidade”, explicou o parlamentar.

De acordo com Luizinho, o governo Zema demonstrou um grande descaso com toda a região.

Outra questão levantada pelo deputado é a falta de diálogo do governo estadual com os municípios. “Sequer quiseram ouvir a população e discutir a localização dos pedágios. Nós sabemos que o Estado tem dinheiro em caixa para cuidar das nossas rodovias, mas o Zema insiste em sacrificar o povo mineiro. O dinheiro que pagaremos nos pedágios será apenas para tapar buracos, não terá nenhuma duplicação de pista, nenhuma melhoria”, afirmou Luizinho.

Para um dos mobilizadores do movimento, o vereador Flávio Luis Alves (PDT), o Flavin Matilha, de Monte Santo de Minas, a construção das praças de pedágio é um absurdo.

Para um dos mobilizadores do movimento, o vereador Flávio Luis Alves (PDT), o Flavin Matilha, de Monte Santo de Minas, a construção das praças de pedágio é um absurdo. Segundo Flavin, o governo estadual “pegou todos de surpresa” com a concessão das rodovias. “Ainda teremos um pedágio com um valor abusivo de R$ 13,17. Temos muitas pessoas que moram em Monte Santo e trabalham em municípios vizinhos e, por isso, precisam se locomover diariamente. Por exemplo, um professor que sai daqui para dar aula em Arceburgo terá um gasto médio de R$ 600 mensais apenas em pedágio. Isso é um
absurdo”, destacou o vereador.

Com o pedágio, é possível que a economia dos pequenos municípios seja prejudicada. De acordo com Flavin, muitos trabalhadores vão acabar optando mudar para os municípios onde trabalham, assim prejudicando o giro da economia local. Além disso, é esperado também que as distribuidoras aumentem o valor dos mantimentos. “Como político, minha luta sempre foi pelo social, visando fazer o bem para os menos favorecidos. Não podemos aceitar calados uma coisa dessas! São mais de 400km de estrada, sem nenhuma melhoria. Iremos pagar um preço caro para ter uma estrada ruim”.

Luta contra os pedágios

Há pouco mais de um ano, o deputado Luizinho vem realizando mobilizações contra o pedágio na região. Ao todo, foram feitas três audiências públicas no último ano, sendo a primeira em Alfenas, em janeiro, a segunda em Belo Horizonte, em abril, e a terceira em Muzambinho, em maio.

Além das reuniões, o parlamentar entregou a “Proposta de Mudança das Concessões” ao então secretário de Estado e Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Scharlack Marcato, em fevereiro de 2023. Em maio do mesmo ano, Luizinho aprovou, na Comissão de Transporte e Obras Públicas, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o requerimento para o adiamento do leilão de concessão das rodovias, que acabou ocorrendo 25 de maio.

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FONTE/FOTOS — ASCOM LUIZINHO

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