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Preso desde maio deste ano, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) havia expedido novo mandado de prisão após o ministro Rogério Schietti Cruz, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negar habeas corpus e depois do STF cassar a liminar que impedia a execução da pena imposta o médico. A família do médico Álvaro Ianhez, lançou um site, www.casopavesi.com.br e redes sociais @casopavesi, “A verdade sobre o Caso Pavesi: CONHEÇA O MAIOR ERRO JURÍDICO E DE IMPRENSA NO BRASIL DESDE A ESCOLA BASE”, em que apresentam possíveis provas, nominados no site como documentos importantes, alegando que o médico é inocente da condenação.

Filhas de Álvaro Ianhez, lançou um site para provar inocência do pai. Foto: Arquivo pessoal

Logo de início a página retrata. “Estamos trabalhando incansavelmente para provar sua inocência e trazê-lo de volta para casa. Seus pacientes, o CRM e o CFM sabem o quanto é injusta essa condenação. O perfil @casopavesi (Instagram) vai desconstruir as mentiras que criaram uma narrativa fantasiosa, sem qualquer compromisso com a verdade. Temos muita fé na justiça, e sabemos que o bem sempre vai prevalecer!”.

O site, reúne informação do Caso Pavesi, que repercute até hoje na mídia nacional, conta a trajetória da carreira de Ianhez na medicina e disponibiliza, por arquivos e imagens, possíveis provas de erros no andamento da condenação dos médicos envolvidos.

Também conta com relatos das filhas Tatiana e Karla Ianhez, que escreveram. “Nosso pai nos ensinou que nossa herança é a educação e os estudos, e assim, inspiradas no exemplo, apoio e ensinamentos, sonhamos alto e estudamos, lidamos com as mais diversas pressões que essa injustiça nos apresenta, e sempre trabalhamos muito para alcançar os nossos objetivos, nós não desistimos! ”.

Site, além de ter provas da inocência de Ianhez, conta a trajetória do médico na medicina. (Foto: Arquivo Pessoal)

Relembre O Caso Pavesi

Em 19 de abril de 2000, Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, caiu da grade do playground do prédio onde morava, sendo levado para o pronto-socorro do Hospital Pedro Sanches, que ficava ao lado. Segundo o Ministério Público, o menino teria sido vítima de um erro médico durante uma cirurgia, sendo levado para a Santa Casa de Poços de Caldas.

Lá teve os órgãos retirados por meio de um diagnóstico de morte encefálica, que conforme apontaram as investigações, teria sido forjado. O pai do menino, Paulo Airton Pavesi, questionou as cobranças de R$ 11.668,62, efetuada pela Santa Casa e deparou com dados que não condiziam com o que havia sido feito, como a cobrança de medicamentos para remoção de órgãos, o qual é oficialmente custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Pavesi começou a investigar o caso e, com a alegação de falta de segurança, mudou-se para a Europa, em 2008.

Condenação

Na denúncia oferecida pelo Ministério Público à Justiça, consta que cada um dos médicos envolvidos cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.
Álvaro Ianhez foi denunciado por chefiar a entidade MG Sul Transplantes, que realizava as retiradas dos órgãos e os encaminhava aos possíveis receptores.

Sérgio Poli Gaspar, Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, foram condenados a penas que variam de 14 a 18 anos de prisão em regime fechado por participação no caso.
Scafi e Fernandes chegaram a ficar presos por 30 dias e ganharam na Justiça o direito de recorrer da sentença em liberdade. Gaspar ficou foragido por um mês e após se entregar passou apenas um dia preso.

Em janeiro de 2021, outros dois médicos acusados de participação, José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto foram condenados a 25 anos de prisão. Já Marco Alexandre Pacheco da Fonseca foi absolvido pelo júri.

O site Autentica Mídia afirma seu compromisso em divulgar informações recebidas, apurando a veracidade e resguardam a isenção de opinião.


SITE: CASO PAVESI

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